Saiu no Estadão, coluna do Tuty Vasques, comentário sobre recente (abril de 2009) bate-boca no STF, por causa de séria dúvida nuns embargos declaratórios. À falta de melhores esclarecimentos da causa, a tertúlia jurídica desacambou para cobranças e acusações pessoais entre um Ministro e o Presidente da Corte, até que um deles deu o breque: “V. Exa. me respeite”. E o outro, de bate pronto: “Eu é que exigo mais respeito de V. Exa.”. Nada de palavrões, bem se vê, só elegância e fino trato.
Parece até conversa de mineiro, cheia de dedos, civilizada e respeitosa. Conta-se que dois motoristas de Uberlândia, distraidos ao volante, quase chocam seus veículos numa encruzilhada. Furioso, o primeiro levanta o braço e clama: – “pelo amor de Deus, ço”. E o segundo, com a cabeça de fora, berro superior: – “pelo amor de Deus ocê, ço”.
Bem, o certo é que os dois motoristas logo se entenderam e prosseguiram viagem, enquanto no Supremo a conversa desandou de mal pra pior…
Barbaridade, çô!