Conhecido Juiz de Direito da Capital dirigia uma inquirição de testemunhas de um crime que se dera em Santo Amaro.
O patrono do acusado era um jovem pernóstico e ainda convencido, pois saíra da última fornada da Academia.
Depunha a testemunha, um capipira.
A certa altura perguntou-lhe o bacharel:
– Mas o senhor tem certeza de que o acusado agiu de má-fé?
– Abissuluta, seo dotô! Foi de má-fé…
– O senhor sabe o que é má-fé? – gritou o rapaz – Diga! Diga o que é má-fé!
– Má-fé é esse jeitinho que mecê dá nas pergunta que tá me fazeno…