A Outra Face do Poder Judiciário – Decisões Inovadoras e Mudanças de Paradigmas
Coordenadora e co-autora: Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka
Ed. Del Rey, 2005
www.delreyonline.com.br
Coordenadora e co-autora: Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka
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Desajeitado, o magistrado Dr. Juílson tentava equilibrar em suas as mãos, uma coca-cola, um pacotinho de biscoitos e uma pasta de documentos. Com toda esta tralha, dirigir-se-ia para seu gabinete, mas ao dar meia volta deparou-se com sua esposa, a advogada Dra. Themis, que já o observava há sabe-se lá quantos minutos. O susto foi tal que a coca, os biscoitos e os documentos foram ao chão. O juiz franziu o cenho e estava pronto para praguejar, quando observou que a testa da mulher era ainda mais franzida que a sua. Por se tratarem de dois juristas experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.
Deu-se notícia recente, pela imprensa, da realização de um casamento à distância, no cartório de registro civil de Indaiatuba, cidade do interior paulista. O “sim” dos noivos, que se achavam a milhares de quilômetros, em sua residência na Suiça, foi ouvido pelos familiares e pelo juz de casamentos via MSN, em um telão instalado no cartório. Da mesma forma, o casal acompanhava a cerimônia com a seriedade que o caso exigia e sorvendo as alegrias desse importante momento em suas vidas.
Há maridos desconfiados que roubam as cuecas às mulheres para as analisarem em laboratório. Outros dão azo ao ciúme com um “kit de infidelidade” comprado na internet e há quem ponha um GPS para seguir e ouvir o parceiro.
Em parte impulsionado por séries televisivas passadas em laboratórios policiais sofisticados, onde qualquer crime é desvendado, este recurso à genética está a crescer em Portugal e tem aplicações cada vez mais variadas e criativas.
A arma do advogado é a escrita. É o que dizem, embora geralmente os mais labiosos sejam vencedores…
Vai daí que certo advogado bisonho entendeu mal o despacho do Juiz: “Falem as partes”.
O Mineirim chega à cidade grande, querendo conhecer, biblicamente, algumas mulheres.
Vê uma loira de capa de revista numa mesa de bar e se aproxima meio envergonhado.
Entre as testemunhas da acusação, uma irmã da vítima.
O juiz manda chamar a testemunha:
Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um rádio e uma televisão.
Meu pai é viúvo e eu solteiro.
No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha, ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão.
A finalidade é estender a todos os interessados, profissionais ou leigos na área jurídica, uma vasta gama de informações que auxiliem no entendimento das questões familiares e apontem diretrizes de solução para que o texto frio da lei alcance a Justiça no coração dos homens.
Euclides de Oliveira